Falar de amor, é dissertar sobre o que não tem muita explicação. É achar um jeito para continuar defendendo a emotividade e não, a lógica. Todavia, como é muito bom namorar o risco, vamos lá, vamos tentar.
Ultimamente, muito se fala sobre solidão, dificuldade de se encontrar um parceiro(a), risco em se fazer uma doação, a ausência de confiança nas pessoas, a falta de paciência e disposição para investir num novo relacionamento e, por aí vai. A maioria das pessoas vive sentimentos controvertidos, mesmo aquelas que estão numa relação estável. Será que nunca vivemos tão confusos e carentes como agora? Ou não será apenas pelo fato de que, hoje, se fala mais abertamente sobre essa inquietude interna e tão humana? A diferença é que há muito tempo atrás, a nossa exposição era menor, o modo de nos comunicarmos era muito mais restrito.
Conflitos afetivos sempre existiram na história da humanidade. A diferença é que na vida contemporânea o imediatismo é devorador, nos roubando a sensibilidade, priorizando nossos interesses individuais, fazendo valer uma conduta mais instintiva do que espiritual. O amadurecimento emocional coletivo não acompanhou o avanço tecnológico do planeta. Estamos todos aqui aprendendo e, ainda marchando de forma lenta, à caminho da evolução. Alguns estão mais avançados, outros, nem tanto, mas estamos todos nós marchando para frente e isso é o que importa.
O fato é que, no mundo atual, temos tantas papéis para cumprir na tal sociedade moderna, temos que ser assim tão bem sucedidos e multifuncionais, que nos afastamos da fonte que nos alimenta o corpo e a alma: o amor. O que era para ser simples, ficou complexo.
Conquistamos tantas coisas no campo material e intelectual, que esquecemos da principal: a conquista de nós mesmos. Até o nosso espaço físico ficou mais restrito, nos levando a marcar nosso território com atitudes agressivas, em virtude disso, demonstrar amor pelo próximo, ou por uma pessoa em especial, virou até um sinal de passividade, falta de competitividade, fraqueza, submissão, oportunismo, condutas consideradas sem brilho, sucesso e importância.
Experimentar o amor é fazer uma escolha corajosa, é seguir uma minoria, é ser confundido com alguém que não merece crédito nesse mundo de pseudo heróis, que conquistam o pódio, local onde devemos lembrar, só há lugar para um. E o amor pede, no mínimo, dois seres interagindo. Já o amor pleno, rico e elevado, esse se divide e se partilha com muito mais criaturas. O amor alimenta a alegria de viver.
Até as plantas e animais quando recebem a energia do amor, se revitalizam. Como poderia ser diferente conosco, que fazemos parte dessa comunidade criada pela obra divina? Precisamos sim, uns dos outros, necessitamos sim, de calor, carinho, gestos delicados, sorrisos largos, toques sutis, olhares de ternura, apoio incondicional e tantas outras gotas dessa poção mágica que dulcifica até os indivíduos mais rudes e que se chama: AMOR
Quando o amor é cultivado, eliminamos as suspeitas, os medos, as desconfianças, as tempestades, os vícios, os apegos, enfim.... nos libertamos. E a vida fica mais fácil de ser levada. O ser humano maduro emocionalmente é saudável, ama, acerta, erra, perdoa, se ama, se perdoa, se permite inúmeras chances de não desistir do amor, pois se percebe aprendiz como matéria e espírito. Dessa humildade é que carecemos. Do reconhecimento que somos partículas de um universo em constante transição e evolução.
O amor nos completa, nos ajuda a superar problemas, nos faz reconhecer nossa fragilidade na extensa e infinita participação da obra perfeita do Bondoso Deus. O amor é tão sublime que não tem passado e nem futuro, vive o presente, lembrando que somos seres que estamos aqui de passagem na dinâmica da vida.
Em qualquer circunstância, seja ela favorável ou não, cultive o amor. Ame a Deus, a si mesmo, ao próximo, aposte no amor pelas criaturas, deixe-se estimular por esse sentimento que ilumina e alimenta a nossa essência. O amor é benção. Traz saúde e paz. Semeia felicidade. Alicerça a fé. É vida que vibra em nós e nos vincula ao Criador.
Se ainda assim, você se sentir descrente e desistimulado para acreditar no amor, perdão pela sinceridade: vai ter que nascer de novo, porque ainda não aprendeu quase nada.
Energias Positivas de Saúde, Paz e muiiiiiiito Amor!
Autoria: Ana Anciães
luznaweb@gmail.com
twitter.com/luznaweb
4 comentários:
Perfeito!!!
O amor é tudo.
Excelente este post...
Ana esta música é linda...
Eu tive a oportunidade de ver Nando Reis e Ana Canãs ao vivo no Canecão em 2009, onde pela primeira vez ouvi esta música e fiquei encantada. A letra é especial, como todas as letras do Nando, que para mim é perfeito.
Bjs.
Lidia de Oliveira.
Carísssima Ana,
Gostei muito deste seu post, bem como do seu blog.
A tónica de "O essencial é mesmo o AMOR" e se ainda não o compreendemos, "teremos de nascer de novo" é mesmo verdade. Porém, chegar ao amor pelos outros e dos outros por nós pode ser uma tarefa difícil de aprendizagem e adaptação.
Tenha uma semana magnífica.
AA
Realmente é muito bonito este trabalho de Nando Reis. O Brasil é um império do audiovisual e musical.
P. S. Parabéns também pela victória d`hoje do Brasil face à Coreia.
aa
Olá Ana,
Realmente é muito bonito este trabalho de Nando Reis. O Brasil é um império do audiovisual e musical.
P. S. Parabéns também pela victória d`hoje do Brasil face à Coreia.
aa
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